sábado, 18 de agosto de 2007

Ana Maria

Eu não sou bom em poesia, pro inferno com a métrica!
O lirismo é teu e o meu é a prosa.
Sou o caos, a dúvida, a discórdia.
Não pelo simples e vil prazer de ser
mas pela inocente volúpia autodestrutiva do consertar.
Vida assim tem sentido, soco faz sangue jorrar do nariz,
seguir quente entre os dentes e nos fazer sorrir,
perceber, cantar, dançar, chorar, dizer: estou VIVO!
Assim te sinto, mesmo que não te vejam.
Assim te amigo, mesmo que um dia morne.
É o amo, o perdôo, o importo, o sofro, o encontro!
Em ti me espelho, mesmo que não me dêem crédito.
Grato a Deus por tua amizade.
Seja o amor, a força, o Budha, a virgem, Alah, a Mariana.
E não me odeie por toda essa hipérbole e erros gramaticais
aos quais o sentimento imbuído nessa me obriga.
Por minhas mãos, rudes demais pra ninar a rima.
Não sou bom em poesia, o meu é a prosa.
Teu é meu amor de mãe pra filho,
inocente, menino aos cinco de idade,
escondido na barra da saia da minha amizade,
sorrido, sempre que toca "Crickets Sing For AnaMaria".

2 comentários:

Helen disse...

Então, não tem nada a ver com o Testmonial...

Mas é que o extreme makeover é super emocionante!!rs
Não aquele das pessoas, mas o das casas rsrs demolição, reconstrução. É a história da minha vida!

beijo!

*barbarella* disse...

Não me convide pra nada... pq se o fizer, aceito.

té daqui a pouco..