Seu sarcasmo, seus ataques de autodefesa, suas manias malditas, seus risos nervosos. Meus choros, meus desabafos, minhas surpresas fingidas, minhas verdades não ditas. Tudo o que vai, tudo o que vem, tudo o que foi, tudo o que poderia ter sido. Aquilo que vemos, aquilo que sentimos, aquilo que choramos, aquilo que engulimos. Você me consola, me escuta, me elogia e fala pelas minhas costas. Ah, eu sempre descubro! Sempre dou risada, concordo e aprendo com isso a te desafiar. Você me irrita, atiça meu complexo de inferioridade, me faz sentir menos homem. Eu te provoco de troco, te faço rir pra não chorar, te faço de santa e louco. Bebemos e inventamos línguas, lugares, pessoas e até Deuses. Ah, se não fosse o tecido, no qual você escapa dos meus socos e pontapés! E desce fazendo balé, olhando pra plebe que, leve, como você, te vê pousar. Ah, essa altura só quero, na sua testa, te beijar. Assim, querida irmã, amiga de infância que há pouco conheço, menina no versinho barato e mulher, nas situações menos sólidas: sempre te amo e contigo, sempre vou voar.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Thais
Assinar:
Postar comentários (Atom)

3 comentários:
aaaaaaaaah coisa linda. só pq vc sabe que eu sou ciumenta, né?
mas não pense que com isso vai comprar meu amor, viu? haahuah
continuo te odiando (um pouquinho menos, confesso).
e a música...a música, cortei os pulsos.
muito amor e saudades.
bj
ei, vc mudou o texto?
Ei, essa Thais eu conheço! É aquela que eu chamei de Renata na semana passada...
beijo pra ela.
outro pra você.
***amei o link***
Postar um comentário